Troca do relógio de energia para o nosso sistema de energia solar
Como parte das ações estratégicas previstas no nosso Plano Diretor 2024, o condomínio está dando um importante passo em direção à sustentabilidade e à eficiência energética: a aquisição dos painéis solares fotovoltaicos. Para viabilizar essa iniciativa, uma medida essencial precisou ser realizada previamente: a troca do relógio de energia elétrica da ENEL, substituindo o modelo monodirecional pelo bidirecional.
Mas por que essa troca é necessária? E o que muda com o novo equipamento? Vamos explicar.
Por que o relógio bidirecional é necessário?
O antigo medidor monodirecional, como o próprio nome diz, só registra o fluxo de energia em uma direção ou seja, da distribuidora (ENEL) para o condomínio. Esse modelo não é compatível com sistemas de geração própria de energia, como os painéis solares, que geram eletricidade durante o dia e podem até produzir mais do que o consumo imediato da edificação.
Quando isso acontece, o excedente de energia é enviado de volta para a rede da concessionária. Para que esse processo seja registrado e compensado corretamente, é necessário um medidor bidirecional, que contabilize tanto a energia consumida quanto a energia injetada na rede.
O que faz o relógio bidirecional?
O novo medidor:
✅ Registra o consumo de energia da rede da ENEL para o condomínio
✅ Registra o excedente de energia gerado pelos painéis solares e enviado de volta à rede
✅ Permite o sistema de compensação de energia elétrica (net metering), onde o que foi injetado vira crédito na conta de luz
✅ Oferece mais precisão no monitoramento do consumo e da produção de energia do condomínio
Com isso, o condomínio poderá reduzir significativamente o valor da conta de luz, aproveitando ao máximo os benefícios da geração distribuída de energia.
Etapas concluídas do processo:
A troca do relógio não é apenas uma substituição física. Envolve:
- ✅ Solicitação formal à ENEL para mudança de medidor, dentro do processo de microgeração distribuída
- ✅ Análise técnica da concessionária;
- ✅Troca do equipamento por técnicos autorizados;
- ✅Configuração do novo medidor para leitura bidirecional e emissão de fatura com compensação de energia.
Custos para os condôminos:
- ✅ Custo zero: A estratégia adotada visou o valor da conta de energia na época do projeto e direcionar esse valor para o pagemento mensal do projeto. Com a geração de energia pelas placas solares, o custo para a ENEL diminui absurdamente, tendo um custo de quase zero.
- ✅ Medições após implantação: No início, tivemos alguns pagamentos para a ENEL por conta de estarmos em épocas de chuvas e vendavais, o que não se era esperado para a época. Porém, atualmente, estaríamos pagando R$ 1.800,00 para a ENEL de energia. Pagamos os 1.600,00 para as 46 parcelas do investimento e R$ 200,00 para a ENEL. Zeramos os custos
- ✅Prévisas de medições futuras: Por conta do aumento constante do consumo pela fornecedora de energia elétrica, em breve, mesmo que não tenhamos custos para pagamento, também estaremos já tendo o ROI: Retorno de investimento. Uma vez que, com o constante aumento das taxas de energia, continuaremos pagando os mesmos R$ 1.600,00 até o vencimento da última parcela do investimento e após esse período: 100% de economia no valor que estará vigente pela companhia.
Compromisso com o futuro
Essa ação está alinhada ao compromisso do condomínio com a sustentabilidade ambiental, a modernização da infraestrutura predial e a busca por redução de custos operacionais. A troca do relógio é apenas o primeiro passo. Com os painéis solares em funcionamento, o condomínio poderá:
- Economizar na conta de luz;
- Gerar a própria energia limpa e renovável;
- Valorizar o imóvel e atrair novos moradores conscientes;
- Reduzir a pegada de carbono e contribuir com o meio ambiente.
- Redução do IPTU das unidades condominiais.
Conclusão
A instalação do medidor bidirecional é um investimento necessário e estratégico para que o nosso condomínio possa usufruir plenamente da energia solar. Trata-se de uma atualização tecnológica essencial que viabiliza a transição para um modelo de consumo mais inteligente, autônomo e sustentável.
Este tipo de sistema não é mais tendência, já é realidade e muitos condomínios estão adotando.